sexta-feira, 27 de maio de 2016

Prisões sequenciais, resolução do Caso Barney e reforma carceraria no Ministério

Em dois dias, duas prisões foram feitas e despertou questionamentos por parte dos aurores que cumpriram suas ordens. As sentenças, consideradas injustas pela maioria daqueles que tiveram conhecimento das causas.

Em uma audiência cujo assunto é confidencial à comunidade até o momento, o diretor de Hogwarts Irving Cherry foi preso por desacato à autoridade sob ordem do Juiz Edward Sommers. Cherry se encontra em Azkaban desde o dia 23 deste mês e não há previsão de soltura. Ao que se sabe, foi uma ofensa ao próprio juiz.

No dia seguinte, Hilary Pisier, garçonete do Caldeirão Furado também esteve em uma audiência da qual saiu julgada como culpada do chamado Caso Barney, a epidemia que deixou várias pessoas roxas e tendo ataques de riso. Foi condenada a dois anos em regime fechado em Azkaban e 3 em condicional, os cinco anos com acompanhamento psiquiátrico por ter sido considerada mentalmente instável.

O departamento dos aurores, gerido pelo auror chefe Keane Dale, que diz estar muito satisfeito com a atuação de seus colegas, recolheu as provas durante um longo tempo para filtrar ao máximo e evitar muitos interrogatórios. Grendel Fritz, auror, foi responsável por investigar e organizar as provas essenciais que teriam apontado Pisier como principal suspeita. Segundo ele, Hilary, além de incentivá-lo a beber no dia da festa no Três Vassouras, também apresenta um grande conhecimento em relação à bebidas e substâncias, fato comprovado com a afirmação de que a substância foi uma criação de Pisier.

Os motivos que levaram Pisier a fazer a dita constantemente brincadeira de mal gosto ainda não foram revelados ao público. Porém, Grendel cita que a ex-garçonete sempre ressaltava que seu nome vinha da palavra “Hilário”.

“Sobre qualquer acontecimento que venha ameaçar o mundo bruxo, seja expondo-o ou afetando seus membros, o QG dos aurores está focado, e trabalhando de forma conjunta, para proteger e fazer com os culpados respondam por seus atos” disse Fritz.

Apesar do andamento dos casos pendentes no Ministério, as duas prisões geraram controvérsias e debates internos questionando as sentenças e possíveis alternativas. Eis que o quartel dos aurores propõe uma mudança no sistema penal, cuja principal função será aumentar a distinção dos tratamentos de delitos graves, medianos e leves.

“Não queremos superpopular a prisão de Azkaban, juntando desde alguém que desacatou uma 'autoridade' no mesmo ambiente, ou até mesmo cela ao lado, de alguém que cometeu assassinato” explica Angelique Bouchard, até então aspirante, agora auror oficial do Ministério.

Atualmente o projeto se encontra em análise com o Ministro Gambom, a Vice Scarlett e o Departamento de Execução das Leis da Magia. Mark Weber, novo diretor diz que as novas medidas estão sendo avaliadas e que as mudanças já estão previamente autorizadas.

“Eu acredito que essas reformas são de grande importância não só para o Ministério mas como também para toda a sociedade bruxa” diz Weber “pois visa trazer mais justiça e comprometimento do Ministério”

Após a oficial mudança, casos como os de Pisier e Cherry serão revisados. 

Londres, 2048

 Por W. Lee

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