Em dois dias, duas prisões foram feitas e despertou questionamentos
por parte dos aurores que cumpriram suas ordens. As sentenças,
consideradas injustas pela maioria daqueles que tiveram conhecimento das
causas.
Em uma audiência cujo assunto é confidencial à
comunidade até o momento, o diretor de Hogwarts Irving Cherry foi preso
por desacato à autoridade sob ordem do Juiz Edward Sommers. Cherry se
encontra em Azkaban desde o dia 23 deste mês e não há previsão de
soltura. Ao que se sabe, foi uma ofensa ao próprio juiz.
No dia
seguinte, Hilary Pisier, garçonete do Caldeirão Furado também esteve em
uma audiência da qual saiu julgada como culpada do chamado Caso Barney, a
epidemia que deixou várias pessoas roxas e tendo ataques de riso. Foi
condenada a dois anos em regime fechado em Azkaban e 3 em condicional,
os cinco anos com acompanhamento psiquiátrico por ter sido considerada
mentalmente instável.
O departamento dos aurores, gerido pelo
auror chefe Keane Dale, que diz estar muito satisfeito com a atuação de
seus colegas, recolheu as provas durante um longo tempo para filtrar ao
máximo e evitar muitos interrogatórios. Grendel Fritz, auror, foi
responsável por investigar e organizar as provas essenciais que teriam
apontado Pisier como principal suspeita. Segundo ele, Hilary, além de
incentivá-lo a beber no dia da festa no Três Vassouras, também apresenta
um grande conhecimento em relação à bebidas e substâncias, fato
comprovado com a afirmação de que a substância foi uma criação de
Pisier.
Os motivos que levaram Pisier a fazer a dita
constantemente brincadeira de mal gosto ainda não foram revelados ao
público. Porém, Grendel cita que a ex-garçonete sempre ressaltava que
seu nome vinha da palavra “Hilário”.
“Sobre qualquer
acontecimento que venha ameaçar o mundo bruxo, seja expondo-o ou
afetando seus membros, o QG dos aurores está focado, e trabalhando de
forma conjunta, para proteger e fazer com os culpados respondam por seus
atos” disse Fritz.
Apesar do andamento dos casos pendentes no
Ministério, as duas prisões geraram controvérsias e debates internos
questionando as sentenças e possíveis alternativas. Eis que o quartel
dos aurores propõe uma mudança no sistema penal, cuja principal função
será aumentar a distinção dos tratamentos de delitos graves, medianos e
leves.
“Não queremos superpopular a prisão de Azkaban, juntando
desde alguém que desacatou uma 'autoridade' no mesmo ambiente, ou até
mesmo cela ao lado, de alguém que cometeu assassinato” explica Angelique
Bouchard, até então aspirante, agora auror oficial do Ministério.
Atualmente o projeto se encontra em análise com o Ministro Gambom, a
Vice Scarlett e o Departamento de Execução das Leis da Magia. Mark
Weber, novo diretor diz que as novas medidas estão sendo avaliadas e que
as mudanças já estão previamente autorizadas.
“Eu acredito que
essas reformas são de grande importância não só para o Ministério mas
como também para toda a sociedade bruxa” diz Weber “pois visa trazer
mais justiça e comprometimento do Ministério”
Após a oficial mudança, casos como os de Pisier e Cherry serão revisados.
Londres, 2048
Por W. Lee
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