terça-feira, 24 de maio de 2016

A vida em Dockland flutua



A tarde dessa última sexta, 29, foi movimentada para os trouxas e para o Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas do Ministério. Os peixes que começaram a apresentar um comportamento estranho se aproximando muito da superfície acabaram ultrapassando a água e flutuando acima dela.

O espetáculo da chuva inversa dos peixes durou horas, preenchendo o horizonte, enquanto pulavam para fora da água e nadavam no ar antes de conseguirem voltar. Os aurores Keane Dale e Grendel Fritz bloquearem a passagem e, com ajuda dos policiais, afastaram os curiosos. Apesar de uma cena bonita e lógica para bruxos verem, muitos trouxas viram, compartilharam e procuraram explicações.

Segundo Damian Guillot, chefe do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, os peixes eram animais não-mágicos, mas sob efeito de uma substância na água que agiu na anatomia dos peixes com uma fórmula semelhante às delícias gasosas. O departamento agiu modificando a memória do maior número de trouxas possível para que testemunhassem um evento holográfico.

Até o momento dessa publicação, nenhum peixe mais voltou a flutuar desde a madrugada e houve apenas um relato já controlado de um trouxa que bebeu a água contaminada. Os trouxas acreditam ter ocorrido uma combinação de um evento com hologramas combinado com um acidente com alucinógenos dentro de uma das lanchas.

As investigações prosseguem com os aurores pelos responsáveis.

Londres, 2047

 Por W. Lee

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