sábado, 14 de outubro de 2017

Evento de Sexta 13 termina em morte

O Evento da Sexta 13 contou com uma invasão não programada e foi repentinamente cancelado pelo assassinato do enfermeiro da escola por uma aluna



A direção da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts havia organizado para a última sexta um evento contando com 2 etapas. Uma figura de histórias de terror trouxa assustaria e guiaria os habitantes do castelo para a Clareira de Trato das Criaturas Magicas, próxima à Floresta Proibida. Lá os aguardava uma festa temática.

Confira a narração do evento pela visão de Briar Leminnier

“Bom, primeiramente EU QUERO MINHA VARINHA DE VOLTA, segundamente EU SÓ QUERIA DORMIR, REALÇAR MINHA BELEZA, E QUASE NÃO DEIXARAM.
Certo, de resto foi tudo muito confuso e rápido. De início eu estava nos terrenos com Cédric, pouco após o jogo de Quadribol terminar, até que ouvimos um barulho vindo do hall. Ignoramos, não sabíamos que era um Trasgo, até que uma garota da saiu correndo do castelo, afirmando da existência da criatura no saguão. Decidi entrar para ver o que acontecia e, se possível, tentar ajudar.
Não pisei com os dois pés no local e já fui recebida com um ataque de clava. Achei muita audácia da parte do Trasgo.
Foram inúmeras tentativas de combater o ser. Eu mesma tentei petrificá-lo, mas devia estar tão nervosa que errei o alvo e o feitiço acabou se virando contra mim. Minha reação devido a falha nem se completou e o Trasgo efetuou outro ataque. Me joguei ao chão, porém desta vez a clava pegou no meu cabelo, fiquei furiosa pois havia lavado ele no mesmo dia. Muito afrontosa aquela criatura.
Por fim a Emilly conseguiu cortar a cabeça dele, entretanto a vitória ainda não era certa: havia um maluco fantasiado, ameaçando as pessoas com uma enorme faca. Se eu ouvi bem, ele mandou um menino ir para uma festa que acontecia na Clareira. Julguei ser apenas uma brincadeira, um evento por causa da ‘Sexta-Feira 13’, mas a adrenalina ainda estava alta, então todos tentaram combater aquilo.
A Emilly executou um feitiço contra o homem, em seguida o hall se tornou uma enorme piscina de sangue. A cabeça do 'Jason' estava de um lado e o corpo de outro.
Eu, que nesse momento ainda estava jogada no chão, não sabia para onde olhar. Foi uma cena horrenda.
Enfim, não julgo a menina pelo ocorrido, ela apenas tentou se defender e ajudar todo mundo. Como eu havia dito, a adrenalina estava alta, o sangue estava fervendo. Contudo, concordo que haviam outras formas para tentar combater aquele cara.”

Jeyme Holland, 30, se equipou com uma fantasia de Jason, personagem trouxa do filme “Sexta Feira 13”. Mascarado e com facão e correntes de plástico percorreu o castelo. Fora da programação da noite, um grupo de criaturas invadiu o castelo atacando de verdade os alunos. Foram vistos um grupo de fadas-mordentes, uma acromântula e um trasgo montanhês adulto. Enquanto o trasgo atacava alunos no hall de entrada, Holland continuou seu recolhimento de participantes da festa.

Enquanto a maioria dos alunos fugiram do caminho do trasgo e das demais criaturas, Cédric Villegagnon (13), Briar Leminnier (13) e Emilly Kovalenko (14) o enfrentaram. Leminnier teve o braço petrificado com o feitiço refletido, Kovalenko o executou com diffindo corpus direto no pescoço e quase arrancou sua cabeça. Villegagnon e Lukas Zodase (11) trocaram feitiços impactantes com Holland disfarçado de Jason que apenas se defendeu e ameaçou com o facão. Kovalenko tornou a utilizar o diffindo corpus, dessa vez com o objetivo de decapitar Holland. O feitiço foi bem executado e sua identidade foi revelada com a queda da máscara.

Após a descoberta, professores foram chamados e alunos guiados para seus salões comunais. A direção convocou inomináveis e aurores. Os corpos foram levados para o Ministério e depoimentos foram parcialmente colhidos devido ao horário tardio pelo chefe dos aurores Grendel Fritz.

“Fiquei assustada, a brincadeira passou dos limites, nada saiu como planejado. Estou torcendo pela Emilly e espero que o Ministério resolva isso logo. E descanse em paz, Jeyme.” diz Astrid Gawin, uma das professoras a controlar a situação.

“Não perdi um colega de trabalho, perdi um irmão. Holland sempre foi atencioso a todos, por mais que fosse distante e frio, queria apenas entreter os alunos por uma noite. Acredito que agora, os envolvidos em sua morte devam sofrer árduas consequências.”
Bryce Heizer, diretor da Hufflepuff e amigo de Holland.

A direção e o Ministério preferiram não dar depoimentos no momento. As investigações a cerca da invasão das criaturas prosseguem e em breve a população será informada das providências.

London, 2056

Por W. Lee

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