Chelsea amanheceu sob uma cortina de silêncio e sono além do comum.
As ruas que não estavam desertas eram habitadas por pessoas andando
muito sonolentas, se arrastando ou simplesmente caídas. Vítimas de um
gás provindo do que seria uma bomba de bosta feita com a poção
morto-vivo, as pessoas estavam entre o sono e a vigília e certamente
incapazes de responderem por si ou chegar em qualquer lugar. Toda a
parte residencial do bairro fora afetada e grande maioria do restante,
encontrado nesse estado na manhã do dia 29 pelo auror Thomas Wright
durante sua ronda.
As bombas de produção caseira foram encontradas
perto de 12 crianças bruxas caídas e em profundo sono no meio da rua
perto das residências das famílias Revelion e Tremonth. Ainda não se
sabe detalhes e as investigações do ocorrido prosseguem.
O chefe
do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, Damian Guillot, foi
o responsável por controlar a situação. A seu pedido, o bairro foi
interditado enquanto ele e sua equipe trabalharam. Guillot preferiu não
prestar depoimento.
Até o momento dessa publicação, as vítimas
permanecem dormindo no St. Mungus e as ruas de Chelsea foram limpas e
liberadas apesar de alguns moradores ainda estarem sob o efeito
retardatário. Como notícia aos trouxas, foi dito que um carregamento de
gás do sono sofrera um acidente no local.
Londres, 2047
Por W. Lee
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