quinta-feira, 31 de março de 2016

Chelsea vira bairro dos mortos-vivos

Chelsea amanheceu sob uma cortina de silêncio e sono além do comum. As ruas que não estavam desertas eram habitadas por pessoas andando muito sonolentas, se arrastando ou simplesmente caídas. Vítimas de um gás provindo do que seria uma bomba de bosta feita com a poção morto-vivo, as pessoas estavam entre o sono e a vigília e certamente incapazes de responderem por si ou chegar em qualquer lugar. Toda a parte residencial do bairro fora afetada e grande maioria do restante, encontrado nesse estado na manhã do dia 29 pelo auror Thomas Wright durante sua ronda.

''A palavra que descreveria bem seria 'Uma visão pré-apocalíptica'” diz Wright sobre o ocorrido “Não sei ao certo quem foram os causadores dessa catástrofe, mas espero que todos os chefes departamentais envolvidos façam o que estiverem ao seu alcance para acha-los.''

As bombas de produção caseira foram encontradas perto de 12 crianças bruxas caídas e em profundo sono no meio da rua perto das residências das famílias Revelion e Tremonth. Ainda não se sabe detalhes e as investigações do ocorrido prosseguem.

O chefe do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, Damian Guillot, foi o responsável por controlar a situação. A seu pedido, o bairro foi interditado enquanto ele e sua equipe trabalharam. Guillot preferiu não prestar depoimento.

Até o momento dessa publicação, as vítimas permanecem dormindo no St. Mungus e as ruas de Chelsea foram limpas e liberadas apesar de alguns moradores ainda estarem sob o efeito retardatário. Como notícia aos trouxas, foi dito que um carregamento de gás do sono sofrera um acidente no local.

Londres, 2047


 Por W. Lee 

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