segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sobre Hogwarts! Saiba mais...

Edição extra
segunda parte da matéria por Mary Lidell


Disponível para qualquer um que se interesse estão os livros na biblioteca de Hogwarts, sempre bastante completos. Em um deles há parte da história de Norlan Pierre, fantasma morador da escola. Aqueles que conhecem o passado de Norlan procuram manter distância do fantasma.

O que de fato é falado nesta reportagem deve levar em conta os três grandes acontecimentos e suas datas. Aqueles que tinham acesso total à escola seriam os suspeitos. Muitos, na verdade. Mas esses também diminuíram com o passar do tempo.

Nesse mesmo livro onde se apresenta o passado de Norlan, parte da história da família de Nicholas Scamander é contada. Não há nada de muito relevante, mas uma possibilidade. Um passado perfeito para alguém crescer com algum tipo de raiva. E, de fato, foi isso o que aconteceu. Isolando-o como suspeito principal, o caso seguiu-se.

O Profeta Diário tem o dever de apresentar a causa dos grandes fatos ainda não explicados que ocorreram no castelo: Nicholas Scamander, Flavius Beery e Norlan Pierre.

Três pessoas tão diferentes, mas que se igualavam em uma única coisa: a raiva por Lorde Maxwell Lupinus. Norlan por sua morte, Beery por rixa pessoal e Nicholas por algo além do que um animal preso no terceiro andar. A máscara perfeita. Solitário, amigável, cortês e distante. Quem poderia suspeitar dele?

A presença de três aurores na escola não interferiu nos planos, e nem os próprios aurores se deram ao trabalho procurarem os culpados. Então bastou-se um pequeno encontro, uma discussão simples, para entrarem no acordo que terminou no sequestro de Ariel Redwollf, na destruição de partes da escola e sabe-se mais o que tenho feito.

Durante toda a entrevista, Nicholas, de alguma forma, demonstrava fidelidade a Ariel e disse que poderia lhe fazer mal visando seu bem. Também declarou que a felicidade dela era impedida por Maxwell. Não se sabe o motivo.

Nicholas já era amigo de Norlan quando os três fizeram um trato que delegava aos participantes os planos que visavam o mal de Lorde Lupinus. Antes que o fizessem, Nicholas esteve envolvido na queda da escadaria e na explosão das estufas.

Todos os acontecimentos tinham como objetivo incriminar Lupinus. Envolviam fogo que não deixava vestígios, a especialidade de Maxwell, e num timing que poderia culpá-lo. Isso de fato o tornou suspeito por tempos, mas o sequestro de Ariel o retirou da lista e acrescentou os demais.
Ao que tudo indica, o sequestro não era para ferir Ariel, e sim Lupinus. Beery, Pierre e Scamander sabiam onde ela era mantida em cativeiro, ajudavam no segredo e não contaram porque não podiam, o que leva a pensar no possível voto perpetuo qual Beery estava envolvido. Quanto a participação de Nicholas no sequestro, não é duvidoso. A questão é saber o que aconteceu exatamente naquela noite, do modo que se prosseguiu o sequestro e o que mantinha Ariel presa.

No entanto, há a dúvida de um quarto participante, e várias são as possibilidades. Talvez Megaron que desejava mais do que tudo o sangue da diretora. Mas a única que pode de fato contar toda a história de boa vontade teve sua memória alterada, ao que se sabe, duas vezes.



Nota da Redatora:

Gostaria de agradecer a todos que acompanharam o Profeta Diário, aos que leram minhas matérias, aos que enviaram suas críticas, mas, principalmente, aqueles que diziam que tudo o que eu escrevia era mentira. Vocês foram minha inspiração a fazer essa última matéria de modo que não houvesse dúvidas quanto à sua veracidade. De mim fica o mais sincero ‘obrigada’.
Desde pequena fui educada a fazer a verdade sempre ser a soberana. Quando vi os casos em Hogwarts, não resisti e exerci minha profissão: meter o nariz onde não sou chamada. E por mais que as pistas me levavam à uma única pessoa, eu não conseguia nada. Fui então ao meu limite para que somente a verdade fosse proferida e transgredi a lei. Ficarei um ano presa, mas podem se assegurar de que cada palavra escrita por mim foi verdadeira.
Deixo como últimas palavras até o meu regresso um aviso: memórias podem ser adulteradas, mas os fatos, não.

Boa sorte a todos

London, 2017

 Por Mary Lidell


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