Novamente
as aulas de DCAT são apontadas como as mais perigosas de Hogwarts e divide
opiniões da população a respeito da necessidade dos perigos enfrentados.
A Professora Scarlett
Wood, que há dois anos passou por um período afastada do seu cargo na diretoria
por aplicar uma detenção física a um dos alunos da Slytherin, novamente carrega
o peso das aulas mais perigosas da escola. A opinião sempre dividiu o público,
embora a maioria dos alunos considerem ótimas aulas. Wood possui 4 turmas e apenas
uma delas não teve feridos.
Logo no início desse
ano, oito alunos ficaram feridos em aulas da Diretora da Slytherin e foram devidamente
tratados na Ala Hospitalar de Hogwarts. Apenas uma aluna, Eudora Ivashkov, 5°
ano da Slytherin, necessitou de internação no Hospital Saint Mungus para tratamento
das dilacerações na coxa, fraturas expostas e envenenamento causado pelo ferrão
de uma Mantícora. A aluna receberá alta nessa madrugada.
"Tenho
certeza que o meu pai não aprovou isso e que vai ter um peso enorme sobre o que
ocorreu, entretanto, eu aprovo totalmente os métodos de ensino da professora.
Nunca vamos aprender feitiços na teoria e nunca conseguiremos aprender sem uma
prática. A prática leva a perfeição." – declarou ao
Profeta Diário o irmão da garota, Henrik Ivashkov.
Enquanto os alunos do
3° ano saíram ilesos da aula, dois alunos do 1° ano foram levados as pressas
para a ala também vítimas de envenenamento. James Longfeller e Silk Weiss
Bergenthal, Slytherin e Ravenclaw respectivamente, foram tratados após serem
atingidos por dardos venenosos lançados por Erklings em sala de aula e
liberados sem sequelas no mesmo dia.
Scarlett Wood, Professora de DCAT |
Questionada sobre o
método e a necessidade de práticas tão violentas, Wood relatou ao Profeta que “A vida é feita de riscos. Meu trabalho não
é colocar os alunos em uma bolha confortável e protegida. Meu trabalho é passar
conhecimento do que vão encarar fora de Hogwarts. Acidentes acontecem, mas
felizmente temos profissionais capacitados na Ala e no St. Mungus para garantir
a integridade dos alunos feridos.”
Em sua aula para o 5°
ano, além de Eudora, outros três alunos foram feridos gravemente na simulação
de Mantícoras. Mônica Mendez, Slytherin, teve dilacerações profundas em suas
costas após tentativas falhas de se proteger. Hadrian Ivanov e Ursula
Starkiller, ambos da Gryffindor, apesar de terem conseguido se defender e
apagar suas Mantícoras, Hadrian foi esmagado e precisou de uma reconstrução de
ossos enquanto Ursula apenas sofreu uma pequena laceração na panturrilha.
Ursula Starkiller, 5° ano, Gryffindor |
"Eu
nunca tive nenhuma aula como essa e foi bem assustador no começo. Mas fora os
machucados, nenhum aluno de fato morreu, então eu acho que o método dela é
valido, afinal é o trabalho dela nos preparar para enfrentar essas criaturas, e
na vida real nenhuma dessas vai ser delicada para não nos machucar. É o que eu
acho." – relatou Ursula Starkiller ao Profeta.
Calíope Green, chefe da Ala Hospitalar de Hogwarts |
A ala hospitalar ainda
recebeu dois alunos do 7° ano pertencentes a Slytherin, Matthew Lavigne com
lacerações no braço e no pescoço e Pandora Belshoff, que teve as duas pernas
gravemente rasgadas. "Tenho que
tratar dos alunos que chegam, e adoro fazer isso, mas não tem como cuidar de
todos estando com pouca ajuda. Alguns realmente serão mandados para o Mungus."
– Calíope Green, chefe do departamento, em entrevista. A ala hospitalar de
Hogwarts ainda procura mais funcionários para tratar dos alunos feridos que
tendem a aumentar no decorrer do ano. Esse ano, também conta com dois alunos
estagiários que auxiliam os medibruxos nos tratamentos.
Questionada sobre as
aulas de DCAT e a repercussão que o método de Wood traz, Nastya Bonnie,
diretora da escola, foi sucinta ao dizer que "Scarlett faz o que for preciso para educar bem os alunos."
Nenhum dos estudantes
corre risco de vida e já se encontram em bom estado para frequentarem as aulas
normalmente.
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London, 2060
Por Margaery T.
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